Na sua sede social, no sábado findo (dia 3 de Março), o Asas do Atlântico, um popular centro cultural da nossa comunidade e tido, por muitos, como um baluarte não só na defesa como também de disseminação da cultura da Ilha do Pico, aqui, bem longe, pela Província do Ontário, realizou mais um evento marcante duma tradição que se vem repetindo por dezenas de anos senão centenas - a festa de matança do porco. Pois, mais não se esperava, o salão foi totalmente lotado por sócios e amigos, acompanhados por familiares, para congregarem numa tradição que, como já atrás referimos, vem passando de geração em geração.
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Boa comida, dizemos excelente e deliciosa, servida e preparada por um pequeno grupo de senhoras voluntárias que desde madrugada daquele dia ali labutaram, sem descanso, na cozinha na preparação deste apetitoso repasto composto por morcelas, fressura, fígado, torresmos, feijoada, inhames, batata-doce não esquecendo o pão de milho (a broa) e o de trigo. Seguiu-se a fruta que foi apresentada em fantásticas travessas bem decoradas e um pouco de tudo na doçaria.
Seguiu-se o período de arrematações de meio porco tendo a outra metade sido sorteada pelos presentes, mais dezenas de morcelas cuja receita entrará nos cofres desta coletividade para fazer frente às despesas obrigatórias inerentes à atividade social e festiva dos próximos meses.
No palco os presidentes da Direcção e Assembleia Geral, José Santos e João Goulart, respectivamente, deram as boas vindas aos presentes e agradeceram o apoio que todos têm devotado ao Asas e às suas Direcções.
Depois, até finalizar a noite, foi a enchente habitual na pista de dança, com músicas do DJ da Casa, onde dificilmente se arranjava espaço para se “abanar” tal é, e sempre foi, o entusiasmo dos picarotos e não só quando se conjuga o verbo dançar seja ele de musica moderna ou as Chamarritas. Gente sã e divertida.
Os nossos parabéns pelo êxito deste reavivar das tradições centenárias.
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